Histórico

2018
Encontro com o dramaturgo e roteirista Lauro César Muniz;
Homenagem a Augusto Boal. O encontro contou com a presença de Cecília Boal, atriz e viúva do dramaturgo
V Seminário Anual de Pesquisa e Extensão
Encontro com o psicanalista e autor do livro "A Disposição Para o Assombro", Leopold Nosek, como parte da programação do V Seminário de Pesquisa e Extensão;
2017
Evento de comemoração dos 40 anos de criação das atividades do Teatro-escola Célia Helena.
Encontros com artistas e pesquisadores: Denise Fraga (atriz) , Victoria Pérez Royo (pesquisadora na área de corpo/Espanha), Cássia Navas Pesquisadora/UNICAMP), Raul Rachou (Bailarino), Fábio de Souza Andrade (pesquisador sobre a obra de Beckett).
Ações artísticas em parceria com a Stockholm Academy of Dramatic Arts (SADA) e o Museu de Arte Moderna (MAM), na linha de pesquisa e atuação Performing Arts and Landscape, trabalho apresentado no Parque do Ibirapuera.
HeForShe, campanha internacional da ONU Mulheres para a igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres. A organização das atividades foi gerida pela ESCH e desenvolvida no Museu de Arte Moderna (MAM), sede do evento em São Paulo.
Estúdio da Cena, com a montagem do texto Andorra, de Max Frisch, com direção de Renato Borghi e ex-alunos no elenco e apresentado no Teatro Cacilda Becker.
Início da primeira turma de Mestrado Profissional em Artes da Cena
Lançamento do e-book do Projeto Até Debaixo D´água, desenvolvido com o apoio da CAPES sobre o uso consciente do uso da água.
20 anos de Encontro de Propostas Artísticas (EPA), com apresentações autorais de alunos nas áreas das artes da cena.
IV Edição do Seminário Anual de Pesquisa e Extensão.
III Edição da Mostra de Atores do Célia Helena
Mostra de teatro jovem/Projeto Conexões: montagem do texto Admirável mundo novo!, de Luís Alberto de Abreu, com direção de Nani de Oliveira e alunos do Célia Helena.
2016
Diálogos sobre as artes da cena com Juca de Oliveira, Renato Borghi e Newton Moreno.
Apresentação da montagem 'Não há justiça em Roma', com direção de Elisa Ohtake, e alunos do Célia, no Encontro Internacional de Escolas de Teatro
Acordos de Cooperação Cultural com a Academia de Artes Dramáticas de Estocolmo - SADA/Suécia e Escuela Nacional Superior de Arte Dramatico (ENSAD).
Estúdio da Cena: núcleo de pesquisa de linguagem com a montagem do espetáculo "SENTA {sobre ser um ser humano}", com direção de Nelson Baskerville e elenco formado por ex-alunos do curso técnico e faculdade. Temporada no Galpão do Folias.
2015
Pós-graduação em Interpretação para Cinema e Interpretação para Musical.
Seminário São Paulo – Cena Contemporânea.
Autorização do Mestrado Profissional em Artes da Cena.
Realização da 1ª Mostra de Atores na Tela do Célia Helena (apresentação de ex-alunos para produtores de TV e cinema)
2014
Expansão do programa de pós-graduação com os cursos de Arte e Educação; Corpo: Dança, Teatro e Performance; Roteiro e Dramaturgia: Cinema, Televisão e Teatro.
Implantação do Seminário Anual de Pesquisa e Extensão.
2013
Intercâmbio com a Escola-estúdio de Teatro de Arte de Moscou – EETAM/Moscou/Rússia.
Institucionalização do Programa de Iniciação Científica.
2011
Simposium de Dramaturgia Brasileña Contemporánea – Delegación Coyoacán Colegio de Literatura Dramatica y Teatro de FFyl UNAM – Mexico e Escuela Superior de Artes Célia Helena de São Paulo/Brasil. Curadoria Lígia Cortez.
2010
Formalização do intercâmbio com a Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo – ESMAE/Porto/Portugal.
Início dos cursos de pós-graduação lato sensu. Primeiro curso implantado: Direção Teatral.
2008
Início do Curso de Teatro, modalidade Bacharelado, da Escola Superior de Artes Célia Helena.
2007
Início do Projeto Conexões, em parceria com British Council, Colégio São Luís, Cultura Inglesa e National Theatre.
Publicação do livro “Projeto Conexões: nova dramaturgia para jovens”. Coletânea de textos especialmente escritos para jovens na faixa etária entre 12 e 17 anos.
Seminário: “A formação do ator”. Realização Teatro-escola Célia Helena e Centro Cultural SP.
2003/2004
Implantação do trabalho de Teatro e Dança junto à Federação Israelita no POF – Posto de Orientação Familiar/Favela Porto Seguro.
2002
Ciclo de palestras em comemoração aos 25 anos do Teatro-escola Célia Helena. Tema: O ator e o pensamento criador.
Formalização do intercâmbio com a Academia de Arte Teatral Russa – GITIS/Moscou. Período: até 2008.
2000/2001
Implantação da área de Teatro na Associação Arte Despertar nos projetos: SOS Aldeia, Favela Paraisópolis e IOP.
1999/2000
Implantação do trabalho de Artes na Fundação Gol de Letra dos jogadores Raí e Leonardo no projeto “Virando o Jogo”.
1999
Implantação do curso de teatro do Museu de Arte Moderna (MAM), que durou até 2013.
1995-1997
Célia Helena e Lígia Cortez coordenam as oficinas de Teatro no Congresso para Estudantes de Magistério do Grupo.
1989
Criação do curso técnico - profissionalizante de Formação de Ator.
1983
Publicação do livro: “Teatro-escola para Adolescentes”. Editora Ática e Teatro-escola Célia Helena.
Criação da Casa do Teatro por Lígia Cortez com o curso de Teatro e Artes para crianças e jovens, a partir de 4 anos de idade.
1978
Participação de Célia Helena na mesa redonda “O jovem e o teatro” na TV Cultura, da Fundação Padre Anchieta.
1977
Abertura do Teatro Célia Helena com shows e espetáculos. Criação do Teatro-escola Célia Helena com curso de Orientação Teatral para Adolescentes.
1972
Célia Helena dá início ao desenvolvimento de projetos artístico-sociais direcionados aos jovens em comunidades periféricas e escolas regulares.

O início de tudo foi em uma antiga fábrica de carimbos artesanais no bairro da Liberdade, em São Paulo. O arquiteto Ruy Ohtake, ao pensar na arquitetura do espaço, manteve a estrutura arquitetônica, para que a proximidade entre público e atores. Foi nesse espaço que, em 1977, Célia Helena, já com uma carreira sólida como atriz e educadora, baseada no trabalho desenvolvido com crianças e jovens, criou um local de encontro de adolescentes por meio da arte, o Teatro Célia Helena, com cursos de orientação teatral. Um lugar dedicado à criatividade, sociabilidade, autonomia criativa e à produção de trabalhos autorais de jovens como sujeitos pensantes e críticos.

A solidificação do trabalho artístico, pedagógico e formativo dá-se com a regulamentação do curso técnico profissionalizante do Teatro-escola Célia Helena (TECH), em 1988, voltado para o ofício do ator e da atriz, em conformidade com a legislação de regulamentação da profissão do artista e técnico (Lei 6.533/78 e Decreto 82.385/78) e autorizado pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo.

De forma orgânica, em 2008, iniciam-se as atividades acadêmicas no campo do ensino superior da Escola Superior de Artes Célia Helena (ESCH), com a implantação do curso de Teatro, na modalidade Bacharelado. Foi concebida com um corpo docente formado por artistas da cena e pesquisadores.

Importante ressaltar que a origem da ESCH completa a história do Teatro-escola Célia Helena, que, desde sua origem, conjugou a formação profissional para o teatro com a reflexão e a investigação acerca das múltiplas potencialidades do fazer artístico.

Com início das atividades acadêmicas, seguem-se as aberturas de pós-graduações lato sensu, a intensificação dos acordos de intercâmbios internacionais e o Mestrado Profissional em Artes da Cena.

Todas as ações desenvolvidas estão, conceitualmente, alinhadas à história originária, em que pesquisa e ofício assumem um caminho de coerência e respaldo ideológico nas áreas de saber, em que teoria, prática e inovação são essenciais para o exercício profissional.

Desde sua criação, a ESCH sempre teve como prioridade a excelência profissional, focada no trabalho do ator e da atriz para o exercício profissional em teatro, televisão e cinema, bem como expandir e reafirmar os estudos e a pesquisa autoral por meio das pós-graduações lato e stricto sensu.

Sempre pronta a inovar e a cumprir sua missão de ensinar e de formação de atores, abriu nova frente de trabalho para o formando, com o curso de Licenciatura em Teatro (2021), adequando-se à recente alteração na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que estabelece que as artes visuais, a dança, a música e o teatro são linguagens que constituem o componente curricular “artes” no ensino formal de nível básico. Pela matriz curricular, em seu eixo Práticas e Conceitos em Interpretação Teatral, os licenciados deverão experimentar, em um currículo teórico-prático, a prática artística teatral e estarão também aptos para aplicar nas salas de aula.

Nesta trajetória, em que se mesclam sintonia às demandas sociais e culturais; a ESCH tem sido reconhecida, pela Comissão Especial do MEC, com conceitos muito bons (4/5) a suas atividades desenvolvidas e implicadas ao ensino, pesquisa e extensão. O que nos demonstra que, além do seu papel formativo, é uma instituição comprometida em expandir atividades culturais para a sociedade.