Flávio Tolezani destaca a formação que teve no Célia Helena | Escola de Teatro Célia Helena
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Flávio Tolezani destaca a formação que teve no Célia Helena

Atualmente no elenco da novela “O Outro Lado do Paraíso”, ator teve diversas passagens pela escola

Quem liga a televisão para ver a novela das 21h, “O Outro Lado do Paraíso”, pode ver algumas cenas do delegado Vinicius Gomes. Pelo desempenho do ator Flávio Tolezani, no entanto, é difícil imaginar que ele não tinha coragem de atuar, mesmo se sentindo atraído pelo ofício.

Foi por meio de diversos cursos no Célia Helena que Tolezani foi aprendendo e construindo uma base sólida — como ele mesmo gosta de afirmar.

Entre as cenas da novela e a reestreia de “Carmen” (espetáculo inspirado em conto homônimo do francês Prosper Mérimée — saiba sobre a temporada ao fim do post), Tolezani bateu um papo com o Blog do Célia Helena e relembrou parte de sua trajetória na escola.

O ator Flávio Tolezani, que vive o delegado Vinicius Gomes na novela “O Outro Lado do Paraíso” – FOTO: DIVULGAÇÃO

Blog Célia Helena: Como começou a sua relação com o Célia? 

Flávio Tolezani: Se eu não me engano, foi em 1996. Na época eu fazia cursinho pré-vestibular e resolvi fazer também o curso livre de teatro, que minha irmã (então aluna de Rádio e TV) indicou como uma ótima opção. A ideia era entender um pouquinho desse universo. Eu sempre tive vontade de fazer teatro, mas não tinha coragem, achava que não tinha muito jeito.

BCH: Depois disso você deu sequência à carreira de ator?

FT: Eu continuei o cursinho e entrei na faculdade de economia. Mas logo larguei a faculdade e voltei para o Célia. Fiz o curso livre pela segunda vez, mas já com a intenção de tentar o curso profissionalizante, que comecei em 1999 e finalizei em 2002.

BCH: Você acredita que o Célia Helena o ajudou na inserção no mercado de trabalho?

FT: Eu tenho certeza disso, e por várias razões. Primeiramente, pela qualidade do ensino. A escola tem uma mentalidade, todo o corpo docente tem uma cabeça de fato muito teatral. Depois, há muitas companhias que estão, de alguma forma, envolvidas ali — não é à toa que eu saí de lá e fui direto para uma companhia. Então eu acho que o Célia Helena forma uma rede: coloca no mercado excelentes profissionais e traz profissionais para as aulas. A formação do Célia me abriu portas para o mercado, onde já entrei com um chão, com uma segurança.

Tolezani ao lado da atriz Natalia Gonsales em cena de “Carmen” – FOTO: RONALDO GUTIERREZ/DIVULGAÇÃO

BCH: Existem técnicas ou aprendizados adquiridos no Célia que você usa em cena hoje?

FT: Tenho muito claro comigo que o Célia me passou essa base sobre a qual comentei, que é a formação como artista, mais do que apenas técnica. É lógico que a gente usa a técnica no dia a dia, mas é difícil apontar exatamente o que eu uso dos tempos do Célia. De qualquer forma, eu sei que o aprendizado está sendo aplicado. É a partir das aulas que a gente começa a exercitar e se desenvolver. Sem isso eu partiria do zero? Não dá, impossível! A base sólida de formação de um artista, de um cidadão, é o que é mais importante.

BCH: Você tem diversos trabalhos em teatro, cinema e TV. Como o Célia te preparou para atuar nas três plataformas?

FT: Eu acredito que, de fato, o teatro é a base de tudo. É fundamental que o teatro esteja por trás do trabalho do ator para outras plataformas. Talvez hoje não se pense tanto dessa forma, vejo que muita gente nunca fez teatro e tem um domínio incrível de vídeo. Na minha época, o Célia não tinha tantas opções de aulas de atuação para câmera quanto tem hoje. Novamente, o que me preparou para atuar em todas as plataformas foi a base do artista, do cidadão, a forma de olhar para o mundo. Sem o Célia, com certeza eu não teria esse preparo.

Veja o trabalho de Flávio Tolezani na peça “Carmen”:
Sábados, 21h; domingos, 20h
Masp Auditório — Av. Paulista, 1578
R$ 25/R$ 50
Até 11 de fevereiro

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