Aulas ocorrem em julho e focam em técnicas para televisão e internet
Em setembro de 1950 estreava o primeiro programa da televisão brasileira. De lá para cá, muitos outros formatos surgiram e marcaram gerações. Com a recente chegada das novas mídias, como o YouTube e o Instagram, as possibilidades se multiplicaram e os apresentadores também.
Para desenvolver a originalidade de quem deseja comandar uma atração, o Célia Helena oferece o curso Apresentação de Programas de Televisão e Internet. Com aulas três vezes por semana durante o mês de julho, o curso é ministrado por Roberta Martinelli, apresentadora do Cultura Livre, transmitido pela TV Cultura e pela Rádio Cultura Brasil.
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| Apresentadora do Cultura Livre, da TV Cultura, Roberta Martinelli dá curso no Célia Helena – FOTO: JAIR MAGRI/DIV. |
Roberta é uma artista multiplataforma. Quando criou o programa, o fazia apenas para a rádio. Aproveitou o surgimento do Twitter e do Facebook e passou a fazer transmissões online. Dessa forma, conquistou seu espaço na TV. “A primeira temporada do Cultura Livre foi toda gravada com iPhones!”, lembra.
Esse conhecimento, é claro, integra o curso, que aborda técnicas de apresentação para televisão, sem deixar de lado as nuances e inúmeras perspectivas das redes sociais.
Para Roberta, um bom treinamento permite a qualquer aluno apresentar qualquer programa. No entanto, a voz, a imagem e a personalidade do apresentador contam bastante no resultado final. “Quando comecei a estudar logo percebi que, quando a câmera é ligada, todo mundo faz uma voz de locução típica de canais comerciais. Por que fazemos isso? É possível ser você e apresentar um programa.”
No curso, Roberta mostra e comenta referências de alguns apresentadores em situações variadas. Depois da aula expositiva, os alunos fazem exercícios para buscar um caminho próprio enquanto Roberta os dirige. Entre as técnicas abordadas, estão a entrevista, a apresentação lendo textos no teleprompter, com ficha em mãos e com ponto para comunicação com a direção.
O foco do curso é que o aluno saiba driblar uma das maiores dificuldades da apresentação, segundo Roberta: fazer um trabalho autoral e com liberdade de criação em um meio de comunicação tão automatizado.
