“Expresso 632” é uma peça autoral, inspirada na obra “Um Bonde Chamado Desejo”, de Tennessee Williams. No espetáculo, é abordada a história de uma família que entra em crise com a notícia de uma perda. Neste drama sem falas, a narrativa se dá a partir dos corpos dos artistas em cena, com foco na violência das relações pessoais, amorosas e sociais. Na vida cotidiana desses seres solitários, cada um passa a conviver no seu próprio limite psíquico. Qual relação prevalece quando o afeto é extenuado?
“Expresso 632” é resultado do trabalho final de Renata Xá na pós-graduação em Direção e Atuação da “Escola Superior de Artes Célia Helena” e teve como desdobramento a gravação do “Expresso Na Rua”, um projeto gravado no centro da Capital de São Paulo.
A partir da obra “Um Bonde Chamado Desejo”, de Tennessee Williams, a companhia criou uma nova história que se caracteriza pela fusão entre ilusão e realidade, atribuindo uma subjetividade única à narrativa, que retrata a vida cotidiana de seres solitários, sendo também uma alusão ao período pandêmico em que vivemos.
“No Ar” é o segundo trabalho da Companhia A Granel, com dramaturgia autoral e inédita de Pedro Amaral, ex-aluno da graduação e aluno da pós-graduação em Dramaturgia. Neste trabalho, a companhia pesquisa a mistura da linguagem audiovisual com a linguagem teatral, uma vez que teve mais da metade de seu processo realizado por encontros on-line e finalizado por encontros presenciais, seguindo os protocolos de segurança.
Neste projeto, a Companhia pesquisa as relações de poder, a automação de rotinas e ausência de crítica ao status quo, usando como metáfora o ambiente de uma rádio noturna, em que, na transmissão da madrugada, Noite Adentro, o não apagar da placa “No Ar”, que determina o fim do programa, coloca à prova a rotina e evidencia o desgaste desses personagens peculiares.
