Aulas Abertas da Pós-graduação Célia Helena

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7 de agosto, às 10h – Pós-Graduação em Direção e Atuação – Amir Haddad:
Teatro e poder

Amir Haddad, ator e diretor, vislumbrando na peça “Ricardo III”, de Shakespeare, a ideia do Poder sem o Saber e em “Galileu Galilei”, de Brecht, a ideia do Saber sem o Poder, propõe uma discussão sobre essa dicotomia inspirada nesses textos fundamentais da cena universal.

 

Amir Haddad é diretor, ator e professor de teatro, diversas vezes premiado, Doutor Honoris Causa pela UFRJ. Seu trabalho, nacional e internacionalmente reconhecido, tem como objetivo recuperar o sentido de festa do Teatro e a dramaticidade das festas populares, ressaltando os aspectos de pesquisa e de educação que norteiam suas buscas pela transformação do teatro
Últimos trabalhos: ASSIM FALOU ZARAUSTRA, dramaturgia de Amir Haddad, baseada na Obra de Nietzsche, 2018; RE-ACORDAR, texto coletivo TUCA, 2017/2019; RUGAS – Herton Gratto, 2018; A VINGANÇA NO ESPELHO – Flávio Marinho, 2018; A MULHER INVISÍVEL – Maria Carmem Barbosa, 2017; A MULHER DE BATH, – Geoffrey Chaucer, 201

10 de agosto, às 9h – Pós-Graduação em Corpo: Dança, Teatro e Performance – Daniela Moraes:
Improvisação: estratégias para mover

Criar estratégias para mover, improvisar e estudar a potência da ação no tempo presente. Instigar a criatividade, a atenção, o olhar, acordar ossos, musculaturas e sentidos. Atentar para relação entre dança e som, desdobrar os infinitos diálogos que surgem deste encontro, criando uma retroalimentação sensorial constante.

 

Daniela Moraes Formou-se Bacharel em Dança pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Iniciou sua trajetória como intérprete com a coreógrafa Teresa Ranieri, numa residência artística no O Espaço do Tempo, em Montemor-o-Novo, Portugal. Em São Paulo, já trabalhou com os diretores Henrique Lima, Ricardo Gali, Mauricio de Oliveira, Sandro Borelli, Jorge Garcia e Vanessa Macedo. Como criadora, foi contemplada com o ProAC Primeiras Obras de Dança com o projeto “Dellas17”, realizado em parceria com Layla Bucaretchi. “Dellas17” teve uma breve temporada de apresentações no estado de São Paulo, Paraná e realizou sua estreia internacional em Lisboa, a convite do (RE)union – Encontro Bianual de Artes Performativas, em 2018. Atualmente é intérprete da peça “À Mesa” de Henrique Lima, “Sampleando Homem Só” de Ricardo Gali, dirige junto de Layla Bucaretchi o trabalho “Dellas21”, dança a versão brasileira do trabalho “Replay”, do coreógrafo luso-brasileiro Renan Martins. Para além da trajetória como artista da dança, fez um curso em 2019 de discotecagem com Dj Simoníssima e desde então vem estudando estratégias de conversa entre música-discotecagem-dança-improviso. Como educadora, conduz a prática “Improvisação: estratégias para mover”, que já integrou a programação do (RE)union 2020 em Lisboa-PT, Transversalidades Poéticas do CRDSP, III Semana Contemporânea de Dança do Espaço Cultural Corpos Falantes e leciona aulas regulares de improvisação no espaço Treme Galpão, em São Paulo.

10 de agosto, às 19h – Pós-Graduação em Dramaturgia – Alcides Nogueira:
Dramaturgia em transe

O dramaturgo e roteirista Alcides Nogueira faz uma reflexão sobre a função da escrita nos dias de hoje, discorrendo sobre sua trajetória no teatro e na TV, situando o universo da criação dramatúrgica em meio a um contexto de transformações tecnológicas, sociais e políticas.

Alcides Nogueira é dramaturgo e Roteirista de Televisão, nasceu em 1949 em Botucatu (SP). Formou-se em Direito pela Faculdade do Largo São Francisco, com especialização em Direito Autoral pela OMPI – Organização Mundial da Propriedade Intelectual (Genebra, Suíça).Estreou profissionalmente em 1977, com “A Farsa da Noiva Bombardeada”. Escreveu 17 textos teatrais. Entre eles: “Tietê! Tietê!”, “Lua de Cetim”, “Feliz Ano Velho” (baseada no livro de Marcelo Rubens Paiva), “As Traças da Paixão”, “Lembranças da China”, “Florbela”, “Ópera Joyce”, “Gertrude Stein, Alice Toklas & Pablo Picasso”, “Pólvora e Poesia”, “A Javanesa”.Recebeu os mais importantes prêmios da cena brasileira, como Prêmio Molière, Prêmio Shell (duas vezes), Prêmio Governador do Estado, Prêmio Oswald de Andrade de Dramaturgia, Prêmio APCA, Troféu Mambembe, Troféu INACEN, Melhor espetáculo no Festival de Miami (com “Gertrude Stein, Alice Toklas & Pablo Picasso”). Várias de suas peças foram montadas no exterior: Nova York, Buenos Aires, Porto. Para a televisão escreveu novelas e minisséries. Entre elas: “O Amor está no Ar”, “De Quina pra Lua”, “Ciranda de Pedra” (adaptação do livro de Lygia Fagundes Telles), “Um Só Coração” e “JK”(ambas em parceria com Maria Adelaide Amaral), “I Love Paraisópolis” (em parceria com Mario Teixeira), “Tempo de Amar”, “O Astro” (em parceria com Geraldo Carneiro), que rendeu aos autores o Emmy Internacional de Melhor Telenovela.